segunda-feira, 3 de junho de 2013

DORAMÔR

Eu não sei o que quero saber, tento não pensar. Preciso não desvendar.
Aos olhos que buscam ver o que não se quer enxergar sobram lágrimas.
Do sorriso que um dia reinou, de cada momento que em outro tempo nos encantou.
De próprias lágrimas que nem sempre foram de dor. Da paz, do carinho e do amor.
Solidão encontrou um novo amor, novos momentos, novos sorrisos, novas lágrimas.
Pó que se espalha não se junta mais, mas um dia a poeira baixa.
A visão que era obscura, se torna clara. Acende uma nova luz. Talvez de esperança.
O que se espera de algo novo seria no mínimo evolução. Melhora.
Cada corte cicatriza, cada dor passa, virão novos sorrisos mas também lágrimas.
Dor e amor são amigas que parecem inimigas. Mas o amor é sempre superior.
Não se torna proibido errar de novo. Erro é falha, e ninguém falha por querer.
Junto com a experiência adquirida se obtêm aprendizado.
Nem todo erro é corrigível, mas todos têm que ser legíveis. Para melhorá-lo.
Não se pode esconder defeitos, escancará-los também não é solução.
Mesmo tudo que é novo de novo envelhecerá.
Novas chances, novos conceitos, novas experiencias, velhos erros.
Que a dor se torne flor, uma flor delicada, mas que tem que ser cuidada.
Que essa flor seja o Amor.

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